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Bando é preso por invadir sistema de empresa de GO e furtar R$ 2 mi

Segundo as investigações, acusados passaram a gerenciar contas digitais de pessoas jurídicas e transferir valores para os membros do bando

Uma operação conjunta das Polícias Civis de Alagoas (PC/AL) e de Goiás (PC/GO), denominada “Acerto de Contas” e realizada entre os dias 28 e 31 de março, prendeu, em Maceió, sete integrantes de uma quadrilha envolvida em furtos mediante fraude contra uma grande empresa goiana de contas digitais, o que causou um prejuízo de R$ 2 milhões.

O trabalho foi coordenado pelos delegados Thales Araújo e Daniel Mayer, coordenadores da Gerência de Inteligência Policial (Ginpol), da PC alagoana, e Paulo Ribeiro, da 1ª Delegacia Distrital da cidade de Goiânia.

Inicialmente, de acordo com o delegado Thales Araújo, havia três mandados de prisão, mas, com o andamento da operação, novas pessoas foram identificadas e, com a coordenação da polícia goiana, novas representações foram feitas e mais quatro pessoas foram localizadas e presas em Maceió.

Segundo o delegado, os presos são integrantes de organização criminosa especializada em prática de furtos mediante fraude com invasão de sistemas eletrônicos, o que causou prejuízos vultosos a uma empresa de pagamentos do estado de Goiás.

O trabalho de investigação se iniciou a partir de um furto contra uma empresa que gerencia contas digitais de pessoas jurídicas, bem como máquinas de cartão de crédito. “Esse grupo conseguiu invadir o sistema operacional de uma empresa e conseguiu subtrair R$ 2 milhões, sendo a quantia transferida para contas de pessoas que fazem parte da quadrilha”, acrescentou o delegado.

Conforme foi apurado, o grupo criminoso pulverizou as transferências em valores menores, na tentativa de encobrir a origem ilegal do dinheiro.

Após identificar os autores do crime, a Polícia Civil de Goiás representou pela prisão dos acusados, que foram cumpridas pela PC alagoana, na semana passada, com apoio de policiais civis goianos.

Os presos, agora, estão à disposição do Poder Judiciário e as investigações prosseguem no sentido de identificar os bens adquiridos pelo grupo criminoso.

Por Jobison Barros

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