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George Santoro diz que privatizações não foram maus negócios

O secretário da Fazenda de Alagoas, George Santoro, afirmou que as privatizações no setor de energia e saneamento não foram maus negócios, mas admitiu que a transição, especialmente da Ceal para Equatorial foi muito ruim. A declaração foi dada no programa (a)ponte, da Folha de Alagoas com a Band Nordeste.

“A gente teve muito problema na privatização do setor elétrico. A Ceal, o processo de privatização não foi muito estruturado, foi uma liquidação de uma empresa. Diferente do processo de privatização feito pela concessão do saneamento [BRK]. Então, a empresa que assumiu o serviço de setor elétrico [Equatorial] teve muita dificuldade no início, até porque foi uma mera compra sem indicadores, métricas e estudo prévio”, disse o secretário.

Apesar da transição ruim, Santoro contou que a empresa já apresenta resultados e investimentos importantes. “Quando cheguei aqui, tinha hotel há 6 meses sem inaugurar porque não tinha subestação de energia na região Norte. Isso não pode acontecer em Alagoas, porque atrasa o desenvolvimento. Isso não acontece mais no estado”.

O secretário também admitiu que houve problemas na transição do saneamento, o que, para ele, é até natural, mas o procedimento estruturado e estudado por anos facilitou o processo. “A gente tem clareza que nós estamos colocando de investimento no estado mais de R$ 9 bilhões em saneamento e água”.

Destacando a necessidade de aprender com os erros, Santoro citou ainda a importância da atuação da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado (Arsal), que foi remodelada, mas precisa de concurso para ampliar a quantidade de técnicos. “A Arsal hoje administra contratos com valores muito vultosos”.
Fonte – Folha de Alagoas

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